APCEP - Associação Portuguesa para a Cultura e Educação Permanente
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APCEP na Assembleia Geral e Conferência Anual da Associação Europeia para a Educação de Adultos (EAEA)
 
"A educação é um caminho para melhores sociedades e cidades. O poder político deve colaborar com entidades como a ACEFIR (anfitriã da assembleia e conferência em 2017) e a EAEA para tornar a educação de adultos uma ferramenta para o bem-estar e a coesão social ", disse a presidente do Município de Girona, Marta Madrenas i Mir, na sessão de abertura da Assembleia Geral e Conferência Anual, que decorreu a 27 e 28 de Junho.
 

Foram dois dias de intenso trabalho e partilha de desafios e preocupações em que a APCEP teve a oportunidade de se fazer representar, possibilitando (re)conhecer potenciais parceiros para projectos futuros e criar redes de reflexão.

Assuntos estatutários

Durante o primeiro dia, na assembleia geral, foi eleita uma nova direcção para o biénio 2017-2019, tendo a APCEP pela primeira vez nomeado uma candidata, Susana Pinto Oliveira, da Escola Profissional Amar Terra Verde e também do Conselho Executivo da APCEP, eleita com o número máximo de votos possíveis por parte desta assembleia. Fica assim assegurada a intervenção portuguesa nesta associação europeia.

A excelência na Educação de Adultos, prémio para Portugal

Este dia terminou com a atribuição dos Grundtvig Awards, o prémio anual atribuído pela EAEA aos projectos/ iniciativas que marcam a excelência na Educação de Adultos. Como já fizemos menção noutro artigo, o prémio da categoria de projectos nacionais foi atribuído ao Letras Prá Vida, iniciativa desenvolvida na região de Coimbra por um grupo de associados da APCEP e que contou com o apoio da nossa associação para a sua candidatura ao prémio.

Trazer novos aprendentes para percursos de educação

No segundo dia, os cerca de 120 participantes discutiram e abordaram práticas integradoras de novos públicos. Histórias inspiradoras, vindas na voz dos próprios:

Christina Omideyi, que fundou a Fundação OK no Reino Unido, para ajudar as pessoas desfavorecidas em Londres, foi um dos exemplos, mas outras histórias se seguiram. Monika Tröster da Alemanha apresentou o projeto Curve sobre literacia financeira numa oficina que discutiu o tema de adultos com baixas competências básicas. O projeto desenvolveu um modelo de competência de literacia financeira.

Paul Holdsworth, Líder da Equipa dedicada às competências para Adultos na DG de Emprego da Comissão Europeia, apresentou as políticas de educação e competências de adultos que pretendem alcançar adultos que ainda não foram abrangidos por outras políticas da CE. Reconheceu os amplos benefícios que a educação de adultos tem tanto para os indivíduos como para a sociedade:

"Adaptabilidade, inclusão social, melhor saúde e bem-estar do ponto de vista individual e, por exemplo, crescimento económico, coesão social e vida democrática mais forte do ponto de vista das sociedades", resumiu durante a sua apresentação.

Enfatizou, igualmente, a importância de oportunidades de aprendizagem flexíveis, considerando as especificidades de cada indivíduo:

"A aprendizagem deve ser flexível e adaptada às necessidades das pessoas", disse ele, referindo-se também à Resolução do Conselho Europeu sobre a Agenda da UE para a Aprendizagem de Adultos (2011).

A EAEA tem actualmente 142 membros em 44 países diferentes e é a maior voz da Educação não Formal de Adultos na Europa. É membro do ICAE- International Council for Adult Education e da Lifelong Learning Platform, ambas associações representativas do sector a nível mundial.

 Foto: EAEA

 
 
 



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