Relativamente a Portugal, destacamos as conclusões apresentadas no sumário do relatório:- O Governo português anunciou uma série de medidas para
melhorar a equidade no ensino e para lutar contra o insucesso
escolar.
- O orçamento de 2016 para a educação não gerou aumentos
significativos em relação ao ano anterior: prevê-se que o apoio
financeiro para as reformas resulte de uma maior eficiência da
despesa e de uma diminuição das repetições de ano.
- A educação para a cidadania e a educação intercultural assumem
uma cada vez maior importância nos curricula e a integração de
migrantes no sistema educativo está a ser reforçada.
- A tendência para o decréscimo das matrículas no ensino superior,
juntamente com a alta taxa de emigração de cidadãos portugueses
altamente qualificados para outros países europeus, está a agravar a
crise demográfica do país e poderá ter reflexos negativos na sua
competitividade.
- Os novos Cursos Técnicos Superiores Profissionais, CTESP, estão a
contribuir para um aumento das matrículas nos institutos
politécnicos e para abrir novas vias de cooperação com o setor
empresarial.
Apesar do cenário apresentado não ser amplamente positivo, e de ainda ser elevada a percentagem de jovens que abandona precocemente o sistema de ensino, congratulamo-nos com a aparente aposta na educação para a cidadania e interculturalidade, assim como a visão inclusiva de todos os cidadãos, independentemente da sua raça, género ou credo. Julgamos ser também importante destacar as novas vias de prosseguimento de estudos para o ensino superior, como são o Cursos Técnicos Superiores Profissionais, que se apresentam como uma alternativa de Educação interessante quer para os jovens.