APCEP - Associação Portuguesa para a Cultura e Educação Permanente
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A APCEP em Bruxelas participa em Conferência Europeia
 
A Comissão Europeia organizou a 6 e 7 de Dezembro uma Conferência dedicada ao tema “Competências para Adultos: dar poder às pessoas” (“Adult Skills: Empowering People”).
 
Este evento reuniu cerca de 400 participantes vindos de todos os Estados-Membros e também de organismos internacionais. A delegação de Portugal contou com 6 elementos, pertencentes às seguintes entidades: Gabinete do Secretário de Estado da Educação, ANQEP, IEFP, Programa Operacional de Capital Humano e APCEP.

O Programa incluiu sessões em plenário e trabalhos em grupo. Na sessão de abertura, intervieram a Comissária Marianne Thyssen e Deborah Roseveare (OCDE), a que se seguiu um painel em torno do tema “Desenvolver as competências dos adultos – como passar dos objectivos políticos à acção no terreno?”.

A Comissária referiu-se à Agenda Novas Competências, que foi lançada em Junho passado, com 10 acções, incluindo “Facilitar o Reconhecimento de Competências”. Informou ainda que a Garantia Competências fora aprovada pelo Parlamento Europeu. Definiu como principal problema os 60 milhões de europeus que não possuem as competências básicas. Sublinhou a cooperação entre a CE, a OCDE e a UNESCO (esta no quadro da Aliança Global para a Literacia, iniciada em Setembro último). Fez um convite geral para que os agentes e agências de Educação e Formação de Adultos utilizem largamente a Plataforma EPALE (ec.europa.eu/epale).

Seguiu-se a representante da OCDE, que chamou a atenção para a publicação da sua organização: “Better Skills, Better Jobs, Better Lives”. Frisou a necessária abrangência das competências (básicas, socio-emocionais e metacognitivas) e apontou 3 grandes desafios à Educação de Adultos: elevar as competências de base, transmitir competências aos jovens (15-29 anos) sem emprego, sem escolaridade, sem formação profissional) e dar resposta à procura de novas competências. Para terminar, sublinhou que são indispensáveis novas abordagens na Educação de Adultos.

A sessão plenária do 2º dia concentrou-se no aumento e actualização das competências (“upskilling”), com intervenções de um director da Direcção-Geral Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão e outros.
Quando a palavra foi dada à plateia, o representante da APCEP interveio por duas vezes. Uma, para sublinhar que mesmo as pessoas ditas “sem competências” possuem de facto muitas e relevantes competências, que devem ser tidas em conta, tornadas visíveis e utilizadas como base de futuras aprendizagens. Outra, para frisar que muitas pessoas nunca terão um emprego remunerado estável ao longo da vida e que, por conseguinte, é essencial apostar em actividades educativas e de formação que destaquem as competências para a vida e o bem-estar, as relações interpessoais, o trabalho solidário, a conservação da Natureza, a expressão artística, etc. 

Os trabalhos em grupo focaram temáticas muito diversificadas, tais como: É possível uma política coerente de Educação de Adultos? Aprender no trabalho, para o trabalho e por causa do trabalho. Ir ao encontro dos Adultos Aprendentes e motivá-los. A Qualidade compensa? Serviços Públicos de Emprego ou Serviços Públicos de Empoderamento? As Novas Tecnologias podem melhorar o acesso à Educação de Adultos? Os novos papéis dos profissionais de Educação de Adultos: Formadores ou…? Avaliação, Validação e Reconhecimento de Competências. Ofertas individualizadas de Educação e Formação. Facilitadores: Coordenação, Parceria, Proactividade e Orientação. Custos e Financiamento. Políticas e Monitoria com os pés na realidade.
 
 
 



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